LOCOMOTIVA DA ECONOMIA ABRE FRENTES DE TRABALHO
Quando entrega uma obra residencial pronta, a construção civil abre portas para milhares de novas frentes de trabalho. Só em Balneário Camboriú há cerca de 2,3 mil condomínios residenciais, empregando média de 6 mil pessoas e gerando outros 22 mil empregos indiretos. Considerada uma locomotiva que move diversos setores da economia, a construção civil abre frentes de trabalho em seus canteiros de obras, mas também para milhares de profissionais que atuam na manutenção, limpeza, portaria, segurança, entre outros setores indispensáveis em qualquer condomínio. Tornou-se tendência de mercado, há alguns anos, a construção de grandes empreendimentos com áreas de lazer completas, como piscinas, academias, restaurantes. Essa oferta de espaços comuns maiores requer, por consequência, mais cuidados e manutenção, fator positivo e que vem gerando cada vez mais oportunidade, inclusive para empresas terceirizadas. O número de condomínios na cidade e a estimativa de geração de empregos são do Sindicato da Habitação de Santa Catarina (SECOVI/SC), que ainda informa um fator relevante: em virtude das pessoas estarem mais tempo em suas residências, o setor de condomínios estima ainda não ter apresentado dispensa de serviços e demissões durante a pandemia. O dado foi levantado durante a última reunião da entidade, em 27 de maio, com base nas informações dos administradores de condomínios que integram o sindicato. O presidente do Sinduscon de Balneário Camboriú e Camboriú, Nelson Nitz, comenta que o grande potencial econômico do setor de condomínios está diretamente ligado à construção civil. “Após serem entregues pelas construtoras, os condomínios residenciais tornam-se grandes polos geradores de emprego e renda. A conservação e manutenção de um condomínio necessita de mão de obra, e é aí que surgem milhares de empregos diretos e indiretos“, enfatiza Nitz.