ESG: A IMPORTÂNCIA DOS FATORES AMBIENTAIS, SOCIAIS E DE GOVERNANÇA.
Os três pilares da sustentabilidade, assim podemos descrever a sigla do momento nas grandes incorporações. O ESG é um conjunto de padrões e boas práticas que visa definir se a operação de uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada. Essa sigla em inglês que reúne os três pilares desse movimento: Environmental (Meio ambiente); Social; Governance (Governança).
Essas três bases são utilizadas como critérios para entender se uma empresa possui sustentabilidade empresarial, ampliando a perspectiva de análise do negócio para além das métricas financeiras, ou seja, busca-se mensurar se a empresa é realmente uma opção viável de investimentos sustentáveis, capazes (e engajados) de gerar impactos positivos financeiros, sociais e ambientais.
Desse modo, a incorporação do ESG à estratégia e modelo de negócios das organizações reitera a máxima de que que propósito e lucro são indissociáveis. Trata-se de validar que uma empresa tenha consciência sobre o seu papel enquanto empregadora e agente social.
O ESG serve como um balizador para atestar que a organização possui a compreensão da influência que ela exerce, do impacto positivo ou negativo e do valor compartilhado que ela pode gerar por meio dos seus negócios perante todo o seu ecossistema de relacionamento.
No Brasil, o ESG ainda não é uma unanimidade e ainda não tem a mesma relevância que tem na Europa, por exemplo. No entanto, o cenário é positivo e o tema cada vez mais ganha tração entre os gestores de ativos brasileiros.
Há uma demanda no mercado por aplicações mais responsáveis que vem servindo como estímulo para o aprimoramento e desenvolvimento de boas práticas no mercado.
Podemos perceber um maior engajamento dos investidores e importantes fundos de gestão globais cobrando um posicionamento mais concreto em relação às diversas temáticas de ESG.
O ESG é uma forma de incentivar empresas a mudarem suas atitudes em relação às questões ambientais, sociais e de governança. Porém, antes de investir em um fundo ESG, é preciso compreender as alternativas do mercado e como aportar seu dinheiro da melhor forma.
Em um mundo cada vez mais mobilizado em rendimentos e em critérios sustentáveis para o fomento da economia, pensar em gerenciamento destes fatores como uma bandeira imprescindível, é tanto oportuno, como essencial para as empresas.
Gian Franco Werner – Eng. Ambiental
Ecourbana Acústica e Meio Ambiente
@eco.urbana