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ESTIMATIVA – MAIS DE 90% DAS CONSTRUTORAS NÃO PRETENDEM DEMITIR

O Sinduscon de Balneário Camboriú e Camboriú fez um levantamento de dados junto a empresas associadas para estimar como o setor tem se comportado diante da Covid-19. Os números estimam que cerca de 80% das construtoras de Balneário Camboriú não demitiram colaboradores por conta da pandemia no período de março a maio deste ano. Questionadas se pretendem realizar desligamentos nos próximos 30 dias em função dos refexos gerados pela crise sanitária, 93% das empresas entrevistadas declararam que não. A estimativa foi realizada na última semana de maio, através de amostragem envolvendo construtoras de pequeno, médio e grande porte estabelecidas na cidade e associadas à entidade.

 

Quase metade das empresas consultadas (47%) não demitiram, demitiram menos ou igual número de funcionários neste período consultado em relação ao mesmo período do ano passado. Do total de demissões, somente 16% foram por conta da Covid-19. A maior parte dos motivos apontados para os desligamentos foi término de obra, seguido de comportamento inadequado, pedidos de demissão, funcionários que já cumpriam aviso prévio antes da pandemia se instalar, entre outros. “Este período é comum na construção civil haver desigamentos em virtude da entrega de muitos empreendimentos. Faz parte do ritmo do nosso setor”, enfatiza o presidente da entidade, engenheiro Nelson Nitz. Ele reforça que o mercado está aquecido e tem sido bastante procurado por conta da instabilidade verificada no mercado de ações neste momento de crise mundial.

 

Nitz reforça o quanto as empresas estão atentas e vigilantes aos cuidados com a saúde dos colaboradores. “Temos uma plataforma que neste mês de junho já começa a ser instalada em todas as empresas associadas para monitorar o estado de saúde dos nossos colaboradores e identificar possíveis sintomas da Covid-19. Isso é muito bom porque, ao fazer esse acompanhamento, conseguimos isolar possíveis casos da doença e impedir o contágio nas equipes”, completa Nitz. Ele diz que o setor está muito bem preparado e atuando com rigor no comprimento das normas sanitárias decretadas pelos governos.